Para Paulo Artaxo, um dos maiores especialistas do clima no Brasil, a
conferência da ONU corre o risco de não chegar a resultados concretos

A conferência Rio+20 corre o risco de não chegar a lugar algum.
Motivo: uma agenda muito ampla. Esta é a opinião de Paulo Artaxo, um
dos maiores especialistas do clima do Brasil e membro do IPCC, o
painel das Nações Unidas sobre mudanças climáticas.

Artaxo não acredita que a Rio+20 vai resolver os problemas ambientais
do mundo, mesmo que haja um esforço nessa direção. "É até ingenuidade
imaginar que um problema desta complexidade e magnitude possa ser
resolvido em uma única reunião de chefes de estado", diz. Para ele, a
questão levará algumas décadas para ser equacionada, por mexer
totalmente na maneira como todos os países usam os recursos naturais
do planeta.

Em entrevista ao site de VEJA, o físico afirma que a ciência é um dos
instrumentos fortes que os países têm para a construção de um futuro
sólido. "Não somente o relatório do IPCC (sobre as mudanças
climáticas) precisa receber mais destaques nas discussões, mas também
o trabalho de milhares de cientistas em áreas diversas”, diz.

Leia a reportagem completa e as entrevista no link:
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/agenda-ampla-fragiliza-rio-20-diz-fisico-da-usp