Foi lançado hoje, oficialmente, o website do "Southern Ocean Observing System" (SOOS). O SOOS é uma iniciativa internacional para coordenar e incrementar estratégias de observação do Oceano Antártico (ou Austral). Estas são instrumentais para permitir a abordagem de questões científicas fundamentais relacionadas à esta região inóspita, como o seu papel na elevação do nível mar global, influência sobre o clima terrestre, alterações no ecossistema marinho, quantificação do papel do Oceano Austral no ciclo do carbono global, etc. O SOOS é uma iniciativa do Comite Científico para Pesquisa Oceânica (SCOR) e pelo Comitê Científico para Pesquisa Antártica (SCAR) em colaboração com diversas instituições, programas e projetos nacionais e internacionais. 

Para maiores informações: http://www.soos.aq
Lançado o website do "Southern Ocean Observing System" (SOOS)

           A Profa. Clarisse Odebrecht do Instituto de Oceanografia da FURG irá apresentar uma das palestras de abertura do “VIth International Sandy Beach Symposium” que ocorrerá de 23 a 28 de Junho na cidade de Mpekweni, África do Sul.

          A Profa. Clarisse irá apresentar a palestra “The patterns and drivers of surf diatoms in sandy beaches and their role in food chains”, onde falará sobre o fenômeno das altas concentrações de microalgas de zona de arrebentação (Asterionellopsis glacialis) que ocorrem na Praia do Cassino e em outras praias ao redor do mundo.

Simon defende Instituto Nacional de Oceanografia em Rio Grande

http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&;n=29896

   Durante os dias 03 a 07 de Junho, o aluno de Doutoramento do Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Biológica (PPGOB), o Oceanólogo Fábio Lameiro Rodrigues, participou da “50th ECSA Conference: Today's science for tomorrow's Management” em Veneza – Itália, realizada pelos editores da revista científica “Estuarine, Coastal and Shelf Science”. Na conferência, o aluno apresentou o trabalho intitulado “Marine debris together with fish samples collected at marine sandy beaches”, que é parte da sua Tese de Doutoramento e que relata a importância de se identificar/estudar o Lixo Marinho associado as coletas biológicas. Além disso, os pesquisadores apontam que este problema mundial, não deve ser deixado de lado em pesquisas realizadas no ambiente marinho costeiro. O aluno está finalizando seu Doutorado Sanduíche (Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior – CAPES) na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, sob a co-orientação do Prof. Dr. Henrique N. Cabral. No Brasil, o aluno desenvolve sua Tese junto ao Laboratório de Ictiologia (IO/FURG), sob a orientação do Prof. Dr. João P. Vieira.

 Um estudo recente publicado na Nature Geoscience concluiu que pradarias de fanerógamas marinhas (seagrasses) podem estocar até duas vezes mais carbono que florestas temperadas e tropicais.

 O artigo, intituladoSeagrass Ecosystems as a Globally Significant Carbon Stock,de autoria do pesquisador James Fourqurean (Florida International University) e colaboradores de diversas instituições do mundo, é a primeira análise de estoque de carbono em pradarias de fanerógamas a nível global (ou quase global). Os números mostram que as pradarias concentram até 83 mil toneladas de carbono por Km2, grande parte estocados nos sedimentos destes habitats. Comparativamente, uma floresta terrestre típica estoca cerca de 30 mil toneladas, a maior parte concentrada na madeira das árvores.

 O artigo enfatiza a importância destes habitats marinhos vegetados para o balanço e seqüestro de carbono do planeta e nos processos de mitigação das mudanças climáticas. Entretanto, existem ainda inúmeras lacunas regionais sobre o tema, e também incertezas sobre a área global ocupada pelas pradarias. Além disto, poucos estudos focaram nos fluxos de carbono e aspectos biogeoquímicos destes habitats. 

  O único ponto representado na América do Sul é, nada mais nada menos, que o estuário da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul. Resultados do projetoDinâmica da Vegetação Aquática Submersa do estuário da Lagoa dos Patos” (Projeto DiVAS, coordenado pela Dra. Margareth Copertino), que faz parte do programa PELD da FURG, foram adicionados à estimativa global. Estes dados do estuário, coletados durante os trabalhos de conclusão de curso dos oceanólogos Milton Vieira Araújo e Bruno Lainetti Gianasi, representam apenas uma pontinha do "Iceberg" da história que está sendo investigada.

  De acordo com Fourqurean e colaboradores, as taxas atuais de destruição dos habitats de pradarias (1,5% ao ano) poderiam resultar na liberação de cerca de 64 à 299 Tg de C/ ano. Assumindo que todo o carbono orgânico da biomassa e da camada de um metro de sedimento seja eventualmente remineralizado, este carbono poderia re-entrar nopool” de CO2 do oceano e atmosfera.

  Portanto, a conservação e restauração de pradarias pode aumentar a capacidade de sequestro de carbono do oceano, ao mesmo tempo que preserva as funções ecológicas e garante os serviços ecossistêmicos chaves às comunidades de regiões costeiras.  

 Profa. Dra. Margareth Copertino

Lab. Ecologia Vegetal Costeira

Instituto de Oceanografia

  Fontes:

Fourqurean et al. 2012. Seagrass ecosystems as a globally significant carbon stock. Nature Geosciences. Published online: 20 May 2012 | doi:10.1038/ngeo1477. http://www.nature.com/ngeo/journal/vaop/ncurrent/full/ngeo1477.html

http://www.conservation.org/newsroom/pressreleases/Pages/First-Global-Study-Seagrasses-Can-Store-as-much-Carbon-as-Forests.aspx

Estudo multi-disciplinar publicado no Journal of Geophysical Research - Biogeosciences investiga o efeito da interação de vórtices de meso-escala no suprimento de nutrientes e na exportação de material orgânico para o oceano profundo.

Dados de um cruzeiro realizado em agosto de 2008 no Oceano Pacífico Norte mostram diferenças significativas em propriedades biogeoquímicas em escalas de, aproximadamente, 10 km. Os autores atribuem tais diferenças a processos de meso- e submesoscala que geram velocidades verticais relativamente altas. O estudo aponta a importância de medições físicas e biogeoquímicas concomitantes e em alta-resolução.

O artigo pode ser lido em http://www.agu.org/pubs/crossref/2012/2012JG001984.shtml   (acesso livre).

Suene Correa, aluna do Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Física, Química e Geológica, irá participar do Centro de Excelência em Oceanografia Operacional no Instituto de Ciências Oceânicas das Bermudas (BIOS). Suene e mais 9 colegas foi selecionada em um disputado processo que envolve candidatos do mundo todo.

O programa envolve uma residência de 8 meses no BIOS, com treinamento em diversos métodos de observação dos oceanos. Organizado e financiado através da Parceria para Observação Global dos Oceanos (POGO), o programa esta em seu 5o. ano.

Esta não é a primeira vez um egresso do IO-FURG participa do Centro. Maria Fernanda Coló Giannini e Priscila Lange, egressas do PPGOB, participaram do Centro em edições anteriores. Esta forte presença demonstra a qualidade da formação dos alunos oriundos dos cursos do IO-FURG.

O Instituto de Oceanografia irá selecionar um monitor para a disciplina Dinâmica dos Oceanos I. 

Atividades: 12 h semanais. Incluindo auxílio na preparação de aulas de laboratório, correção de listas de exercício e atendimento aos alunos em horários específicos. 

Remuneração: 300 reais/mês.

Requisito: Ter cursado Cálculo I e Dinâmica dos Oceanos I com relativo êxito.

Interessados favor enviar histórico e disponibilidade de horário. 


Contato:  paulo.calil@furg.br

Trabalho de autoria Rodrigo Kerr, bolsista PNPD do Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Física, Química e Geológica (PPGOFQG), acaba de ser publicado noperiódico Ocean Science. É resultado de colaboração com K. Heywood da Universidade de East Anglia, Mauricio Mata e Carlos Garcia do IO-FURG, e foi desenvolvido durante seu doutorado.

A variabilidade sazonal e interanual do transporte do volume de água dos mares de Weddell e Ross são avaliados utilizando o modelo OCCAM de circulação geral dos oceanos. O estudo mostra que a variabilidade predominante na exportação de Água Antártica de Fundo é de 1 e 2-4 anos. O estudo indica tambem que a recente diminuição de salinidade das águas da plataforma antártica estão relacionadas a mudanças nas taxas de exportação da Água Antártica de Fundo.

Leia o artigo em: http://www.ocean-sci-discuss.net/8/1657/2011/osd-8-1657-2011.html