ESTAÇÃO DE APOIO ANTÁRTICO

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A Estação de Apoio Antártico (ESANTAR), presta apoio logístico às expedições brasileiras que se deslocam ao Continente Antártico, no âmbito do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), e também é responsável pela administração da frota de embarcações da FURG. A ESANTAR é constituída por uma Diretoria e duas Divisões, assim estruturadas:

Divisão de Apoio às Operações na Antártica

Essa Divisão é responsável pela manutenção e guarda do material utilizado nas operações, bem como pela conservação do vestuário, vestimentas especiais e equipamentos utilizados em cada Operação Antártica. Compete à referida Divisão receber e conferir todo o material desembarcado em Rio Grande, oriundo da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), revisá-lo e, se necessário, providenciar conserto e enviá-lo para a EACF em um dos voos de Apoio Antártico, ou por intermédio do Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel.
Grande parte do material enviado à Estação Antártica Comandante Ferraz é adquirida pela ESANTAR, acondicionado em caixas apropriadas para o tipo de transporte utilizado e encaminhado para o continente antártico.
Cada operação tem a duração de um ano, tendo início com a saída do NapOc Ary Rongel, do porto do Rio de Janeiro, com uma única escala, na cidade do Rio Grande, que ocorre anualmente entre os meses de outubro e novembro, para complementação da carga previamente preparada pela Divisão de Apoio às operações na Antártica e destinada a atender às necessidades da EACF, bem como aos projetos de pesquisa desenvolvidos naquele Continente por professores e pesquisadores de diversas instituições brasileiras de universidades públicas e privadas.
Para complementar a OPERANTAR, em torno de doze voos de apoio são necessários para a troca de pesquisadores e para propiciar a visita de autoridades ligadas ao Programa, bem como para o envio de diversos materiais para a EACF. A permanência do NapOc Ary Rongel na Antártica tem a duração de cinco a seis meses. Ao longo desse período, realiza frequentes deslocamentos para dar suporte aos projetos de pesquisa e levantamentos cartográficos realizados para a Marinha do Brasil.
Seu retorno ocorre entre os meses de março e abril de cada ano, quando, de passagem pelo porto do Rio Grande, descarrega o material utilizado nos projetos de pesquisa e equipamentos que necessitam ser reparados e/ou receber manutenção no País, sendo posteriormente armazenados na ESANTAR, para utilização na próxima Operação.
Cabe salientar que a Divisão de Apoio às Operações na Antártica é a única no Brasil a desenvolver tal atividade e, de acordo com informações do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), encontra-se em igualdade de condições operacionais com qualquer congênere no mundo, tanto em relação à diversidade de equipamentos disponíveis quanto à sua estrutura de funcionamento.

Divisão de Apoio à Administração da Frota

Tem como principal equipamento o Navio Oceanográfico Atlântico Sul, que, por suas características técnicas, está apto para pesquisar com os mais diversificados tipos e arranjos de pesca. Possui inúmeros equipamentos para detecção e captura de peixes e outros organismos existentes na costa brasileira. Além disso, oferece outros materiais necessários a estudos incluídos nos programas de graduação e pós-graduação do curso de Oceanologia da FURG, propiciando aos alunos a formação através de aulas práticas e a respectiva contagem de dias de mar, requisito necessário à formação do oceanólogo, cumprido a bordo de embarcações da própria Universidade.
Juntamente com o Navio Oceanográfico Atlântico Sul, a Universidade possui a lancha oceânica Larus e ainda outras duas embarcações de pequeno porte, todas destinadas a dar sustentação ao trabalho de pesquisa e graduação dos alunos da FURG.
A Divisão de Apoio à Administração da Frota é a responsável por mantê-la em condições de navegabilidade e fornecer-lhe condições materiais para a realização de pesquisas oceanográficas no estuário da Laguna dos Patos e áreas adjacentes.
CENTRO DE CONVÍVIO MENINOS DO MAR

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O projeto CCMar, da Universidade Federal do Rio Grande e financiado pelo BNDES, atende a jovens estudantes entre 14 e 17 anos em situação de vulnerabilidade sócio-econômico-ambiental da cidade do Rio Grande, principalmente aqueles provenientes de comunidades carentes, no sentido de motivar uma transformação que os encaminhe a uma participação solidária e fraterna.
O Centro de Convívio dos Meninos do Mar em consonância com a própria função institucional da FURG assume como missão:
“Promover a educação plena, enfatizando uma formação geral que contemple a técnica e as humanidades, que seja capaz de despertar a criatividade e o espírito crítico, fomentando as ciências, as artes e as letras e propiciando os conhecimentos necessários para o desenvolvimento humano e para a vida em sociedade” (Projeto Político-Pedagógico, 2004, p.14).
O Centro de Convívio dos Meninos do Mar assume como missão precípua:
“Ratificar a desejada educação plena, através do intento de formação integral de jovens em situação de vulnerabilidade sócio-econômico-ambiental da cidade do Rio Grande, atendendo a vocação regional para as ações desenvolvidas no ecossistema costeiro com ênfase na mentalidade marítima e na inserção do jovem no mundo do trabalho”.
Nesta perspectiva, a metodologia desenvolvida nos cursos e ações propostas no projeto do centro tem como orientação os princípios da Educação Ambiental: a solidariedade, a cooperação, respeito, o diálogo e o cuidado (Barcelos, 2003), promovendo ao mesmo tempo o desenvolvimento das competências técnicas e a construção de valores sociais relevantes à formação cidadã de cada jovem participante.
O cumprimento da proposta e das atividades de inclusão social do CCMar ocorrem a partir da oferta de cursos básicos pré-profissionalizantes voltados para as necessidades da região e também dando ênfase especial a um despertar de vocações marítimas, promovendo assim, competências profissionais e humanas para ajudar na inserção ao mercado de trabalho e alternativas de geração de renda de forma autônoma.

JUSTIFICATIVA

O presente Projeto Político-Pedagógico Pré-Profissionalizante possui como espaço para o desenvolvimento de suas ações pedagógicas e profissionalizantes a estrutura do “Centro de Convívio dos Meninos do Mar” – CCMar / FURG, um centro concebido e projetado no âmbito do Museu Oceanográfico “Professor Eliézer de C. Rios” em 1986 e em 2008, torna-se realidade.
O Museu Oceanográfico foi fundado em 08 de setembro de 1953 e integra o Complexo de Museus e centros associados da FURG, do qual fazem parte o Museu Náutico, o Eco-Museu da Ilha da Pólvora o Museu Antártico e o CRAM – Centro de Recuperação de Animais Marinhos.
O Museu Oceanográfico desenvolve desde sua fundação, a pesquisa o ensino e a extensão, divulgando o conhecimento sobre a vida e a dinâmica dos oceanos, bem como promove a exposição pública sobre a biodiversidade dos oceanos, com destaque aos aspectos regionais e mobiliza a comunidade para a preservação do meio ambiente.
O CCMar / FURG, financiado pelo BNDES, estruturou-se com a finalidade de atender, sobretudo, aos jovens de 14 a 17 anos da cidade de Rio Grande que se encontram em situação de vulnerabilidade sócio-econômico-ambiental.
Considerando nosso o sentimento de responsabilidade e compromisso social, o projeto político-pedagógico do CCMar prevê o princípio da reversão destas desigualdades, promovendo ações que motivem e transformem o horizonte imediato destes jovens e os encaminhem para uma participação social com uma inserção crítica, solidária e fraterna em suas dinâmicas enquanto sujeitos sociais e históricos, principalmente no que tange às suas relações com o mundo do trabalho.

OBJETIVOS GERAIS
  • Atender aos jovens em situação de vulnerabilidade sócio-econômico-ambiental da cidade do Rio Grande, principalmente aqueles provenientes de comunidades carentes, no sentido de motivar uma transformação que os encaminhe a uma participação social, solidária e fraterna;
  • Engajar através do desenvolvimento da mentalidade marítima, os jovens em ações voltadas para o aprendizado e a respeitosa intervenção no ecossistema costeiro;
  • Favorecer o aprendizado de ofício(s) e quiçá, a profissionalização dos jovens, em saberes e fazeres relacionados à contemporaneidade do mundo do trabalho;
  • Contribuir para o pleno desenvolvimento das competências pessoal, social, produtiva e cognitiva, dos jovens, através de um processo de formação integral, tendo como principais referenciais às aprendizagens desenvolvidas durante as oficinas, espaços e tempos de convivência no próprio Centro.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Educar para relações inter-pessoais e sociais;
  • Despertar atitudes e competências para o labor autônomo, empresarial e esportivo;
  • Incentivar a permanência no ambiente educacional para fins de conclusão da educação de ensino fundamental e médio;
  • Incentivar a formação em atividades profissionais relativas às necessidades de mão-de-obra voltadas para o Mar;
  • Formar jovens para o exercício de atividades profissionais visando sua inserção no mercado de trabalho.

PÚBLICO ALVO

Meninos e Meninas com idade de 14 a 17 anos, expostos aos riscos de vulnerabilidade social, tais como: marginalidade, adesão á drogas, prostituição, abandono familiar. Estes jovens serão oriundos de grupos familiares com renda de um a um e meio salário mínimo, que estejam freqüentando a escola, independentemente da série e moradores de áreas urbanas periféricas com alto índice de pobreza.

AÇÕES PROPOSTAS
  • DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
Possibilitar, aos jovens, a compreensão/reflexão da realidade sócio-político-ambiental na qual está inserido e sua relação com o mundo do trabalho, permitindo-lhes uma formação que priorize a cidadania e a defesa dos direitos humanos.
  • COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Criar situações de leitura e escrita, a partir de contagem de estórias de personagens da literatura das narrativas das histórias de vida dos participantes, valorizando e respeitando as diferenças das experiências de cada um na construção da identidade e da cidadania.
  • MEIO AMBIENTE
Propor discussões acerca de conceitos do senso comum sobre ambiente e natureza, superando-os e conscientizando os jovens do seu o papel nas interações do meio ambiente.
  • CULTURA
Valorizar as expressões artísticas de cada um, através de um espaço que valoriza a ação criadora individual e coletiva.
  • TRABALHO, TECNOLOGIA E PRODUÇÃO
Desenvolver a aprendizagem de habilidades referentes ao mundo do trabalho bem como de ferramentas utilitárias ao ingresso, permanência e contínua reflexão no mercado contemporâneo, além de estimular nos adolescentes o desenvolvimento da mentalidade marítima.
  • SAÚDE
Explorar a multiplicidade existencial como forma de compreensão da complexidade humana na relação dos adolescentes com seu corpo físico e social, possibilitando a construção de uma consciência de saúde e qualidade de vida.
EMPRESA JÚNIOR DE CONSULTORIA AMBIENTAL E OCEANOGRAFIA

A ECOSERVICE - Empresa Junior de Consultoria Ambiental e Oceanografia é pioneira quando se trata de empresa deste caráter voltada ao meio ambiente costeiro e marinho no Brasil. Foi fundada em maio de 1999 por estudantes do curso de graduação em Oceanologia da Fundação Universidade Federal de Rio Grande (FURG), sendo administrada por estes desde então. Conta com a infraestrutura física e tecnológica existente em modernos laboratórios da FURG e com o apoio de profissionais qualificados. Seu principal objetivo é proporcionar aos acadêmicos a oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, preparando-os para o mercado de trabalho e desenvolvendo suas capacidades profissionais, técnicas e empreendedoras. Assim, a ECOSERVICE pretende valorizar alunos e professores da Fundação Universidade Federal do Rio Grande através da prestação de serviços de qualidade.
A ECOSERVICE presta serviços nas seguintes áreas do conhecimento:
  • Oceanografia Química;
  • Oceanografia Geológica;
  • Oceanografia Física;
  • Oceanografia Biológica;
  • Ecologia;
  • Pesca e aquacultura;
  • Educação ambiental;
  • Meteorologia;
  • Sensoriamento remoto;
  • Geoprocessamento;
  • Mapeamentos;
  • Geologia ambiental;
  • Dinâmica da geologia costeira, estuarina e lagunar;
  • Geofísica rasa com sonar de varredura lateral e ecobatimetria;
  • Acústica e Navegação;
  • Estudos de circulação de áreas estuarinas, costeiras e oceânicas;
  • Dispersão de poluentes na água e na atmosfera;
  • Análises químicas de água, sedimento e organismos;
  • Poluição marinha;
  • Ecotoxicologia;
  • Histologia;
  • Ecologia, biologia, sistemática e distribuição de organismos marinhos, costeiros e estuarinos;
  • Planejamento, estudo, manejo, diagnóstico, conservação e monitoramento integrado de ambientes marinhos e costeiros;
  • Treinamento (cursos básicos) nas áreas de atuação.

Confira algumas das atividades realizadas pela ECOSERVICE:

CONSULTORIAS
  • Plano de recuperação ambiental de uma área de mineração de areia no município de Rio Grande;
  • Laudo Ambiental em áreas de marisma;
  • Aplicação de questionários em comunidades de pescadores de Rio Grande, São José do Norte, Pelotas e São Lourenço do Sul;
  • Elaboração de estação de tratamentos de efluentes.

CURSOS
  • Realização de cursos de informática (AutoCad R14, Surfer, Estatística, Home Page e Front Page);
  • Curso básico de processamento de imagens de sensores remotos;
  • Direito Ambiental;
  • Linux;
  • Softwares Livres de Geoprocessamento.
OUTROS
  • I Workshop sobre prestações de serviços em Oceanografia (XIV Semana Nacional de Oceanografia - RS);
  • Trote Ecológico (2000-2001-2002-2003-2004-2005-2006-2007-2008-2009-2010-2011);
  • Workshop Movimento Empresa Junior: Como Empreender na Universidade (FURG, outubro de 2005).
CENTRO DE RECUPERAÇÃO DE ANIMAIS MARINHOS
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Em 1974, o ocenólogo Lauro Barcellos deu início a um trabalho institucional de reabilitação dos animais marinhos enfermos e debilitados, os quais encontrava e resgatava ao longo da praia arenosa do Rio Grande do Sul.
Neste mesmo ano, começava a estudar Oceanografia na Fundação Universidade Federal do Rio Grande e paralelamente trabalhava como voluntário no Museu Oceanográfico, do qual hoje é o Diretor.
Desde o início deste trabalho, contou sempre com o apoio do Professor Eliézer Rios - Diretor Fundador do Museu Oceanográfico - de seu colega de trabalho Sr. Rodiney Nascimento e de médicos amigos que ofereciam ajuda e conhecimentos para tratar os animais marinhos que resgatava no litoral do Rio Grande do Sul.
“Eu ficava muito chocado ao encontrar os animais morrendo na praia, sendo que na sua maioria por situações criadas pelo homem – emalhados em redes e em pedaços de plásticos, cobertos de óleo, baleados, fisgados por anzóis e ainda vivos, enrolados em fios de monofilamento de nylon, etc. Muitas pessoas naquela época não entendiam minha atitude, várias vezes me falavam que eu deveria deixar os animais morrerem na praia, pois eles eram seres que viviam naquele ambiente; era muito difícil ouvir estas considerações", afirma Lauro Barcellos.
O oceanólogo não concordava com o pensamento daquelas pessoas, achava sempre um absurdo não tomar alguma atitude perante uma barbaridade daquele tamanho. Seus deslocamentos por esta praia começaram desde a infância e até hoje lhe causam grande alegria e uma imensa satisfação de poder estar perto deste mar repleto de paisagens e vida.
Eram e ainda são, focas, lobos e leões marinhos, pingüins, albatrozes, petréis e gaivotas, tartarugas, orcas, golfinhos e toninhas, às vezes animais dos banhados, tais como: flamingos, lontras, capivaras, ratões e várias espécies de aves continentais que foram encontrados pelo ocenólogo e sua equipe, enfermos ou debilitados, necessitando de ajuda para sobreviverem.
Esta grande variedade de animais, na maior parte das vezes são vítimas da ação covarde e irresponsável do homem.
Baleados por armas de fogo, contaminados por óleo e outros produtos químicos jogados na natureza, ingestão de plástico sob diferentes formas, mutilados e emaranhados em redes de pesca, mutilados também pelos hélices dos barcos, alguns inclusive presos em embalagens de madeira ou plástico.
"Esta situação sempre me causa grande indignação e por conta disso, mantenho esta atitude em favor destes animais", afirma mais uma vez Lauro Barcellos.
Em 1995, o veterinário Rodolfo Pinho da Silva e a oceanógrafa Andréa Adornes, começaram a se interessar pela proposta do oceanólogo e foram fazer parte da equipe do CRAM, que naquele momento estava recebendo o apoio do Ministério do Meio Ambiente através do Fundo Nacional do Meio Ambiente que ajudaram a construir instalações adequadas aos trabalhos de reabilitação de animais marinhos. Assim, hoje é possível trabalhar em ótimas condições: com áreas para despetrolização de fauna, tanques para reabilitação de animais, sistemas hidráulicos adequados, água quente em abundância, medicamentos, materiais para resgate e imobilização de animais.
Este local adequado, bem equipado e todo o trabalho foi denominado de Centro de Recuperação de Animais Marinhos – conhecido por CRAM – infelizmente as ocorrências não diminuíram ao longo deste tempo de 34 anos.
É certo que hoje há muito mais interação com a comunidade, que nos avisa sobre as ocorrências, também os meios de comunicação e os jornalistas fazem um trabalho fundamental de divulgação e monitoramento, mas também é certo que hoje os impactos ao meio ambiente são maiores, acarretando cada vez mais problemas para os animais de vida livre.
"Acreditamos que além de salvar os animais, estamos educando as pessoas para uma convivência mais equilibrada com a natureza."
O CRAM, anexo ao Museu Oceanográfico, pertence também a Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG - no Rio Grande do Sul, desde o ano 2000, recebe um apoio muito importante da PETROBRAS.
Esta parceria é fundamental e viabiliza a ação nacional e internacional das equipes do CRAM. Para tanto, são mantidas equipes em prontidão para entrarem em ação em qualquer momento que se faça necessário e também são oferecidos vários cursos de capacitação de pessoal, para atuarem em acidentes que envolvam derramamentos de óleo e contaminação de fauna. Desta maneira, é possível habilitar um contingente significativo que está devidamente preparado para atuar em emergências ambientais, em vários estados do Brasil.
Também foi concebido para a PETROBRAS, um projeto que viabilizou a construção de Unidades Móveis de Despetrolização de Fauna. Estas unidades, compostas cada uma por dois contêineres equipados, apóiam os serviços de despetrolização de animais em qualquer lugar que o acidente venha a ocorrer, permitindo assim, uma ação precisa e eficiente.
Salvar animais marinhos é uma missão que também é assumida por outras pessoas em vários lugares do mundo. Aqui no Rio Grande do Sul foi muito difícil começar este trabalho, porque aqui é também um lugar onde existem muitos caçadores, tanto que, há 20 anos, ainda se viam pelas rodovias, carros carregando e exibindo fieiras de aves mortas como troféus em suas laterais.
Hoje, temos leis, que protegem a vida e o meio ambiente, porém ainda é preciso educar muitas pessoas que vivem fora da realidade. Precisamos fortalecer os sistemas de fiscalização que impedem a dizimação da vida e precisamos investir mais na educação das futuras gerações", finaliza o oceanólogo Lauro Barcellos.

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